Pegava dezenas de vezes no telefone. Segurava-o a medo junto à face, esperando ansiosamente que do outro lado brotasse a tua voz sussurrada, trauteando no meu ouvido a canção de amor outrora alinhavada com fios de beijo e de mel .
Em vez da tua voz, a linha que nos une devolvia-me apenas um sinal monocórdico de interrompido. Tal como nós.
Sou o primeiro em alguma coisa!
ResponderEliminarUma linguagem cristalina, sem floreados, e bem construida, dizendo tudo qual poema!
Tenho muita fé neste blog!